segunda-feira, 14 de setembro de 2009

MANEJO DE CACAUEIROS CLONADOS VIRA BOLETIM TÉCNICO DO CEPEC


As experiências de manejo de cacaueiros clonados cultivados pelos engenheiros agrônomos Edmundo Paolilo Mandarino, da Mars Cacau, e Augusto Roberto Sena Gomes, na Fazenda Luz Brasileira, em Uruçuca, foram demonstradas a extensionistas e pesquisadores da Ceplac durante palestras na quarta-feira, 9, no auditório do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec). O trabalho de campo, que teve a participação do extensionista Ivan Costa e Souza, resultou na publicação do Boletim Técnico do Cepec nº 197, que está sendo distribuído entre os Escritórios Locais.
A capacitação dos extensionistas e pesquisadores da Ceplac com o manejo de cacaueiros clonados começou na terça-feira reunindo os Núcleos Regionais de Teixeira de Freitas e Eunápolis, nesta última cidade, prosseguiu na quarta-feira com o pessoal de Camacan, Itabuna e Ilhéus, no Cepec, e se encerra nesta sexta-feira com os profissionais da Ceplac de Valença e Ipiaú, em Gandú. “O nivelamento tecnológico também inclui a discussão do manejo integrado da vassoura de bruxa e as tecnologias preconizadas pela Ceplac para recuperação de cacaueiros na Bahia”, informa Sérgio Murilo Menezes, chefe do Centro de Extensão da Ceplac (Cenex).

Sérgio Murilo afirma que com a palestra dos especialistas e ex-colaboradores da instituição também se pretende divulgar o trabalho técnico que durante quatro anos recuperou área de cacau em sistema cabruca daquela propriedade com a clonagem de cacaueiros. Os resultados alcançaram produtividades entre 52 arrobas e 80 arrobas/hectare ao longo do período. “A experiência foi reunida e sistematizada no boletim técnico e as palestras são para nivelar o conhecimento tecnológico e a metodologia”, disse.
O trabalho de Edmundo Mandarino e Sena Gomes, com o apoio de Ivan Costa e Souza, se utilizou como procedimento alternativo para recuperação da produtividade de cacaueiros safreiros decadentes e infectados pelo fungo Moniliophthora perniciosa, substituídos por plantas novas, através da garfagem sobre chupões basais, com clones resistentes a vassoura de bruxa em bloco monoclonal sem repetição e instalado em uma área de cultivo tradicional de cacau, conhecida como cabruca no Sul da Bahia, com baixa densidade de plantio e alto nível de infecção. Os cacaueiros foram enxertados com clones PS – 13.19, CA – 1.4, CCN – 10, SJ – 02, FG -110, PH – 15, PH – 16, MO – 01 e FL – 78.
Na oportunidade, o chefe do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec), Adonias Castro Filho, falou sobre pontos fundamentais da Nota Técnica da Ceplac e sobre “Desafios da Ceplac em Cenário de Crise”. Já o economista Geraldo Dantas Landim abordou o estudo sobre a viabilidade econômico-financeira do custeio e do investimento na produção de cacau na Bahia, um trabalho produzido a pedido da Direção da CEPLAC para subsidiar as negociações em curso para inclusão do produtor de cacau nas medidas previstas no Plano de Aceleração do Desenvolvimento do Agronegócio na Região Cacaueira do Estado da Bahia (PAC do Cacau) e seu enquadramento na Lei nº 11.775/2008.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA CEPLAC
sexta-feira, 11/9/2009

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"Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, e depois perdem o dinheiro para a recuperar. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro.
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