Gente do cacau:
Não ouvi o que desejava no dia Internacional do cacau, comemorado no CEPEC, na manhã do último domingo, quando aguardava soluções na operacionalidade do PAC do CACAU - escutei o que não esperava.
Primeiro o pronunciamento do Henrique Almeida, Presidente da nossa APC, enfático como sempre, utilizando a voz reinvidicatória que lhe é peculiar alicerçado nas suas colocações com fundamentos ambientalistas, o brilhante Durval Libânio. Depois o alongado pronunciamento do Dr. Jay Wallace – operoso Diretor Geral da CEPLAC, culminando com as palavras do Secretário da Agricultura da Bahia, Dr. Roberto Muniz.
O que parecia impossível aconteceu. Os três sintonizados, como que estivessem combinados, usando a mesma pauta com os acordes da mesma sinfonia.
Foi MÚSICA para os meus ouvidos, por viver acostumado presenciar discrepâncias ululantes entre os representantes dos três segmentos, ter a oportunidade de ouvir manifestações condizentes com a realidade, dentro da circunstancia que todos estamos inseridos.
Do Dr. Jay, em tom de PRODUTOR, declarar que se fosse efetivado um balanço ambiental, relativo à geração de crédito de carbono, todos os produtores zerariam os seus passivos e teriam crédito a receber, com os ganhos auferidos para toda a humanidade, no trato conservacionista habitual que é o sistema CABRUCA, prática secular adotada pela grande maioria dos produtores de cacau no manejo da cultura. Cuidar de cacau é uma pratica conservacionista. Falou como que apresentando relatório, do que fez e o que pretende efetivar, inclusive o adendo da Nota Técnica, prestes a sair.
Também o Secretário Muniz, com voz mansa e peculiar de um pregador, deu o seu recado, dizendo de modo simplório, porém realista, a orientação que dá às suas filhas, como prática conservacionista, ser entregar às gerações que nos sucedem, o ambiente melhor do que se recebeu, exemplificando a região cacaueira como ambiente equilibrado entre o homem e a floresta, onde a conservação é tônica de comportamento, sendo plantação de cacau e MATA a mesma coisa, e que a conquista do FNE VERDE, significa o reconhecimento do passado e acima de tudo uma visão de futuro.
Henrique e Durval, não ficaram atrás, enfatizando o FNE VERDE como “a ponta do iceberg”, sendo um passo gigante na direção da conquista de outros, que obrigatoriamente devem existir, para mitigar e resolver o verdadeiro “hieroglifo” que paira sobre a cabeça de todos os três milhões de habitantes, que vivem na região cacaueira baiana.
A coesão de forças poderá propiciar o alcance das metas e objetivos por todos almejados. Com uma só voz, a junção e o entendimento dos representantes dos Produtores, do Governo Estadual e do Governo Federal, fornece a idéia de que o que era impossível poderá acontecer.
Foi uma verdadeira ORQUESTRA SINFONICA.
GERALDO DANTAS
Não ouvi o que desejava no dia Internacional do cacau, comemorado no CEPEC, na manhã do último domingo, quando aguardava soluções na operacionalidade do PAC do CACAU - escutei o que não esperava.
Primeiro o pronunciamento do Henrique Almeida, Presidente da nossa APC, enfático como sempre, utilizando a voz reinvidicatória que lhe é peculiar alicerçado nas suas colocações com fundamentos ambientalistas, o brilhante Durval Libânio. Depois o alongado pronunciamento do Dr. Jay Wallace – operoso Diretor Geral da CEPLAC, culminando com as palavras do Secretário da Agricultura da Bahia, Dr. Roberto Muniz.
O que parecia impossível aconteceu. Os três sintonizados, como que estivessem combinados, usando a mesma pauta com os acordes da mesma sinfonia.
Foi MÚSICA para os meus ouvidos, por viver acostumado presenciar discrepâncias ululantes entre os representantes dos três segmentos, ter a oportunidade de ouvir manifestações condizentes com a realidade, dentro da circunstancia que todos estamos inseridos.
Do Dr. Jay, em tom de PRODUTOR, declarar que se fosse efetivado um balanço ambiental, relativo à geração de crédito de carbono, todos os produtores zerariam os seus passivos e teriam crédito a receber, com os ganhos auferidos para toda a humanidade, no trato conservacionista habitual que é o sistema CABRUCA, prática secular adotada pela grande maioria dos produtores de cacau no manejo da cultura. Cuidar de cacau é uma pratica conservacionista. Falou como que apresentando relatório, do que fez e o que pretende efetivar, inclusive o adendo da Nota Técnica, prestes a sair.
Também o Secretário Muniz, com voz mansa e peculiar de um pregador, deu o seu recado, dizendo de modo simplório, porém realista, a orientação que dá às suas filhas, como prática conservacionista, ser entregar às gerações que nos sucedem, o ambiente melhor do que se recebeu, exemplificando a região cacaueira como ambiente equilibrado entre o homem e a floresta, onde a conservação é tônica de comportamento, sendo plantação de cacau e MATA a mesma coisa, e que a conquista do FNE VERDE, significa o reconhecimento do passado e acima de tudo uma visão de futuro.
Henrique e Durval, não ficaram atrás, enfatizando o FNE VERDE como “a ponta do iceberg”, sendo um passo gigante na direção da conquista de outros, que obrigatoriamente devem existir, para mitigar e resolver o verdadeiro “hieroglifo” que paira sobre a cabeça de todos os três milhões de habitantes, que vivem na região cacaueira baiana.
A coesão de forças poderá propiciar o alcance das metas e objetivos por todos almejados. Com uma só voz, a junção e o entendimento dos representantes dos Produtores, do Governo Estadual e do Governo Federal, fornece a idéia de que o que era impossível poderá acontecer.
Foi uma verdadeira ORQUESTRA SINFONICA.
GERALDO DANTAS
hummmmm...será!? Espero q nao disafine
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