Dando continuidade ao projeto de Indicação Geográfica do Cacau será realizado, ainda este ano, um seminário para apresentação aos produtores rurais do Sul da Bahia. Esta foi a principal decisão da reunião da comissão criada pela Superintendência da Ceplac na Bahia e Superintendência Federal da Agricultura no estado (SFA), na quarta-feira, 30, no Centro de Treinamento da Ceplac, na rodovia Ilhéus-Itabuna. O objetivo num primeiro momento é sensibilizar os produtores da região sobre a importância do selo da IG para o cacau Bahia.
Para que o cacau seja reconhecido com o selo de Identificação Geográfica (IG) pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) é necessário que se crie uma associação representando os produtores, que serão proprietários intelectuais do produto e farão uso do selo de garantia da qualidade, notoriedade e história do cacau Bahia. No encontro também foi estabelecido o papel de cada instituição parceira e sua função, bem como as primeiras ações a serem realizadas para requerer o reconhecimento do cacau.
Pela proposta o seminário vai mostrar aos produtores as vantagens de se ter um produto de marca exclusiva que traz não só a confiança para o consumidor como agrega valor econômico e cultural ao produto. O outro passo é a criação de um termo de cooperação técnica onde a Ceplac, através do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec) vai fazer um levantamento de dados secundários do processo, comprovando através de laudos emitidos pela Ceplac e de documentação técnica a qualidade do cacau Bahia e os municípios onde é produzido. “Esta é uma das principais exigências feitas pelo INPI na hora de reconhecer um produto com o selo da IG”, disse a pesquisadora do Cepec Neide Alice Pereira.
A reunião contou com a participação do presidente da Comissão e da Associação dos Produtores de Cacau (APC), Henrique Almeida; dos extensionistas Helomar Duarte Ramalho, Joseval Martins e Wilson Melo, do Centro de Extensão da Ceplac (Cenex); do professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Dário Arhnet; do diretor do Instituto Cabruca, Durval Libânio; e do coordenador da regional Sebrae Mata Atlântica, Renato Lisboa.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA CEPLAC
quinta-feira, 1/10/2009
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