![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinZHIU3YYZfRErHnaxK-LvvGQPQE00GWK9CVJigVvGB9X6cvKSreyC4yTYDLDs6OB7jGLzUKh5a3aVfWYIN4jCYjLFd6NsAKQ6eRuHSnlDY_iwWsFd0eOkdaEL5v5jPDdVRrzTz2YxB5iG/s320/imagem+cacau.bmp)
O cacau foi introduzido no sul da Bahia em meados do século XVIII, e logo se adaptou à região, convivendo muito bem com a vegetação nativa.
A região cacaueira do Sul da Bahia teve o seu desenvolvimento alicerçado na economia do cacau. Ao longo do século passado, esta lavoura contribuiu para a geração de riquezas, sustentando a economia de 102 municípios, e em certo momento como o principal participante da economia do estado.
A produção da Bahia já se aproximou de 400 mil toneladas na década de 80, dominou 95% da produção nacional e chegou a exportar mais de U$ 1 bilhão em sacas do porto de Ilhéus, mas vivenciou uma queda abrupta em 68% entre as safras de 1980/81 e 1999/00, atingindo, neste último ano, seu menor volume de produção, reduzida a 96 mil toneladas (CEPLAC, 2006). O fato desencadeador da queda e que ainda marca como principal preocupação dos produtores foi a contaminação das plantações com o fungo Moniliophthora perniciosa, conhecido como vassoura-de-bruxa, em 1989. Acentuaram o movimento negativo, o baixo preço internacional do cacau comercializado na bolsa de Nova York e um período de poucas chuvas na região.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyj8adM7BmgY5QopBkiofh-jwhT857i5h80gPXSEdki6YdTaQysfJYrino042ozp6uKyhhRzFNtWm8RKVFViQJ1m_99M_gzg2JWE6aT3uLla7t1ZdkEYks-1q9bJmx2jlSDWsNDCLmSUNX/s320/imagem+cacau+2.bmp)
A recuperação da cacauicultura baiana necessita de medidas de recapitalização da classe produtiva via linha especial de créditos, para que se possa aplicar toda a tecnologia hoje disponível lançando mão de práticas que sejam sustentáveis do ponto de vista sócio-econômico e ambiental, haja vista que algumas práticas simplistas antes recomendadas, como a remoção de partes vegetativas e frutos, e aplicação de fungicida, no caso o cobre, não levaram a retornos adequados em situações onde existia alto índice de infecção das plantas e frutos, e baixa produtividade.
Nesse contexto, a busca pela manutenção da lavoura e aumento de produtividade estão baseadas no manejo cultural com práticas agrícolas fundamentadas no conhecimento dos agricultores e nas pesquisas desenvolvidas pela Ceplac e por outras instituições públicas e privadas, que lutam pela recuperação da região cacaueira. Estas práticas consistem no manejo integrado de pragas e doenças, utilização de enxertia com material resistente à vassoura-de-bruxa e autocompatível, controle de plantas espontâneas, calagem e fertilização, além da poda racional, que se tornam o alicerce de uma nova cacauicultura que está cada vez mais forte e segura nos seus propósitos. Ver mais
Nenhum comentário:
Postar um comentário