sexta-feira, 5 de junho de 2009

Até quando desperdiçar água será normal?

2/6/2009 - Márcio Barela - Ecoeficiência

No último domingo, apesar do frio, fez um belo domingo de sol em São Paulo. Passeando pelas ruas observei várias pessoas lavando seus carros, uma coisa aparentemente normal para quase todos os brasileiros. Mas até quando isso será normal? Será que um dia isso será considerado crime? Quanto tempo? Porque é tão difícil mudarmos nossos hábitos e comportamento? No dia 05 de junho comemoramos o dia mundial do meio ambiente e gostaria que aproveitássemos esta data para refletirmos sobre essa questão.

Eu lembro que há alguns anos as pessoas diziam que no futuro a água seria tão cara quanto o petróleo e a razão das guerras seria a disputa por esse recurso. Hoje pouca gente percebeu, mas um litro de água mineral no supermercado já custa mais caro do que um litro de álcool no posto de combustível. Todo mundo concorda que é um absurdo ver litros de álcool escorrendo pelas bombas de combustíveis e indo para o ralo, mas quando isso acontece com a água muitas pessoas acham que é normal.

Felizmente, há cada vez mais gente pensando nessa questão e fazendo mudanças importantes tanto em seu dia-a-dia quanto nas organizações. Mas parece que, para a maior parte das pessoas, a ficha só vai cair quando esse recurso finito e tão essencial para a nossa sobrevivência custar muito caro.

Quando isso acontecer, acho que algumas coisas hoje consideradas normais serão absurdos, como usar água potável nos vasos sanitários para limpar as calçadas e lavar os carros ou deixar a água da chuva ir embora sem aproveitá-la.

Como diz o professor Manfred A. Max-Neef, “a vida é uma sequencia sem fim de bifurcações. A decisão que tomo, implica em todas as decisões que não tomei”. Ou seja, vivemos um momento de mudança e a decisão que tomarmos agora vai influenciar na nossa vida futura. E você? Que mudanças já fez ou pretende fazer em seu dia-a-dia para a preservação desse recurso? Aguardo suas ideias aqui, nos comentários deste post.


Até a próxima,


Márcio Barela

Analista de Processos do Grupo Santander Brasil

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"Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, e depois perdem o dinheiro para a recuperar. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro.
Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido..." (Confúcio)

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