quarta-feira, 22 de julho de 2009

CHEGA DE MIRAGEM!!!

Antigamente eu sonhava, hoje nem durmo


Turma do cacau:

Fazendo uma auto-análise, quando tentamos criar uma linha divisória entre o real e o imaginário, verificamos que estamos a lidar com coisas abstratas, fruto da produção em série do ilusionismo oficial. Enxergamos um quadro surrealista, bem distante dos fatos que perduram, e têm nos colocado na ilusão da ficção.

Quando falamos do PAC DO CACAU, sentimos na nossa pele as agruras de promessas vãs, e da altura do “morro errado” que fizeram subir o GOVERNADOR da BAHIA e até o próprio PRESIDENTE da REPÚBLICA, ao alarmar aos quatro ventos em praça pública “daqui prá frente, tudo vai ser diferente”, parecendo até aquela musiquinha do Roberto Carlos, faltando apenas o nome do autor do feito, que concedeu com o impropério, o despropósito de condenar a todos serem destinatários de um fato surreal, quando faltam elementos práticos que possibilitem a concretização desta malfadada “carta de intenções”. O GOVERNADOR está em maus lençóis, quando se mede o prometido e o que se fez. O PRESIDENTE está de “saias justas”, ridicularizado, por ter empenhado sua palavra ao povo e a verdade está exposta antagonicamente.

Esse PAC é uma pedra falsa, pois nasceu morto, ao ser verificado como obra infactível, impossível de ser executado, perdurando regras imexíveis, sem sentido, sem nexo, parecendo obra do anedotário popular, quando não se cortam as amarras que impedem a concretização do que se propõe.

Nunca, os produtores de cacau do sul da Bahia poderão ser viabilizados sem se alterar as regras do PESA e da SECURITIZAÇÃO. Nunca poderão alcançar o PONTO de EQUILÍBRIO na gestão das suas finanças, ao não investirem nas suas culturas, os recursos necessário para transformar suas roças em uma NOVA CACAUICULTURA, pois o stand de plantas que hoje possuem, oriundo e consequente de ações mal direcionadas, fruto do equivoco institucional perpetrado na sua condenação de cultura falida, não produz sobras financeiras, quiçá para manter a subsistência de quem depende de tal. Quero ver quem é o bom de fazer análise da capacidade de pagamento individual e provar viabilidade financeira, no quadro deletério que todos adentraram.

Prazo até de 100 anos pode ser ofertado, porém não atinge o âmago da questão, apenas joga todos a esmo, no sentido de que no amanhã outros que virão, tentem resolver o que não está sendo resolvido. Isso é uma atitude COVARDE de gestores públicos, que se isentam no enfrentamento do problema, jogando a sujeira para debaixo do tapete, sem resolver o que precisa ser resolvido.

Está na hora de se dar um BASTA de se viver de promessas. Creio que por mais crédito de confiança que se dê a qualquer autoridade, precisamos de um remédio forte, para divulgar com as cores reais o que está se passando por aqui. Afinal o nosso amanhã foi ontem, o PRESIDENTE esteve aqui na região, e já fez aniversário em MAIO passado. O que era para acontecer, os burocratas de Brasília entravam, postergam, deletam como se fosse coisa demoníaca, e ficamos todos de braços cruzados, esperando cair do céu o que temos convicção que não aparecerá por obra e graça do Espírito Santo.

Temos que PEITAR a realidade dos fatos e partir para a luta na conquista de dias melhores.

Temos que acordar o gigante adormecido que existe dentro de cada um

UNIDOS VENCEREMOS.

GERALDO DANTAS
Itabuna, 22.07.2009.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

pesquise

Pesquisa personalizada

"Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, e depois perdem o dinheiro para a recuperar. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro.
Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido..." (Confúcio)

Obrigado pela visita!